Pierluigi Collina dispensa apresentações.
A sua imagem, carisma e perfil, a forma como lidava com jogadores e sobretudo a sua competência concederam-lhe esse reconhecimento na história.
Neste clip, surge a empurrar um jogador, com tom ameaçador. Não uma mas duas vezes.
Não sei se à primeira poderá parecer agressivo. Não sei sei os seus gestos poderiam ser considerados abusivos.
O certo é que essa foi a estratégia que encontrou para sanar um potencial conflito.
Há outros exemplos (basta pesquisar na net) em que Collina gritava, esbracejava, falava alto e duro e até encostava, cara a cara, com jogadores.
Nunca ninguém o condenou por isso. Nunca ninguém o julgou.
Dizia-se: “Com aquele ninguém brinca, é assim mesmo”.
Na verdade, percebia-se o excesso. A ideia era controlar ímpetos, impor autoridade e segurar o jogo.
Não era bonito? Não. Se calhar, não.
Mas resultava? Sim. Sempre.
Acabou a carreira como o árbitro mais respeitado e admirado pelos seus pares, jogadores e o universo do futebol.
Quem percebe o futebol e gosta de futebol sabe que é muito injusto o k fizeram ao Jorge Sousa, mas o choradinho dos clubes grandes resulta sempre, se fosse a um jogador do feirense ou Tondela estava tudo bem e ninguém ouvia falar nisto, o grande problema é que os estádios estão maioritariamente cheios de gente que não vai para desfrutar do futebol mas para fazer ruído e insultar tudo e todos. Não vejo nada de grave nas palavras de Jorge Sousa, é a linguagem utilizada no futebol. Isto só serve para pressionar mais os árbitros, como podemos querer que um árbitro imponha respeito se os órgãos superiores estão a tentar ridicularizar os mesmos com estes castigos?