1 – A Liga reuniu com o MAI para “arrumar de vez” o assunto relacionado com o comportamento de alguns “adeptos” no futebol profissional. As palavras deram lugar à ação, o que finalmente merece aplauso.
Agora que há consciência que devem ser traçados limites claros a vândalos e criminosos, venham daí as medidas prometidas. Mude-se a lei novamente (se necessário), aumente-se os recursos, exija-se mais e maior vigilância, identifique-se arruaceiros, crie-se o tal cartão de adepto, bana-se quem infringe, julgue-se e puna-se exemplarmente quem é criminoso.
Só custa o arranque: “Quando os primeiros levam o escaldão, os segundos não põem lá a mão”.
2 – Enquanto isso, nos distritais, a violência de outros tempos regressou: um jovem árbitro foi agredido por um jogador do CRECUS (soco na cara, com desmaio momentâneo), num jogo de futsal. A partida terminou ali. O agressor tem 20 anos e chama-se Diogo André. Vamos esperar pela justiça, sabendo que a AF Aveiro tem sido firme e exemplar na forma como tem punido comportamentos desta natureza.
Quanto ao árbitro, espero que já tenha feito a respetiva queixa-crime e que vá até ao fim. Até ao fim!
3 – No domingo, um jogo de iniciados (?) entre Modelos/Acad. Viseu acabou com pancadaria entre os papás.
Houve insultos racistas (?!?), invasão de campo e agressões. A GNR foi chamada porque o jogo não tinha policiamento.
Repito: há agora mais meios e pessoas de bem, com responsabilidade e no sítio certo, que já começaram a trabalhar neste fenómeno. Sabemos que é de difícil solução e não se resolve num dia, mas pior é não fazer nada. Confio e sei que vai melhorar. Só pode.
4 – Offtopic: os foras de jogo milimétricos continuam a gerar desconfiança, ruído e atritos. É “normal” e é ainda mais normal que isso aconteça quando há prejuízo na decisão.
No entanto, a verdade é só uma: quem já viu golos anulados por 4cms, já marcou por 5cms. Quem critica golos validados por 5cms, já marcou por 9cms.
As decisões na queima têm sido transversais, acontecem em todos os jogos e com todas as equipas.
Ou se aceita a boa-fé e competência de quem lida com uma ferramenta nova (que infelizmente ainda depende de mão humana), ou tira-se a linha que todos exigiram, com murro na mesa, que o VAR tivesse.
Voltamos ao “olhómetro” e transferimos a polémica para aí… porque essa não pode faltar, certo?